Imagem retirada da internet. Autor desconhecido
Jesuíno Brilhante, nasceu no ano de 1844, no Sítio Tiuiuú, na cidade de Patu-RN. De acordo com o historiador Raimundo Nonato ele se comportava de uma forma bem diferente dos outros cangaceiros que rondavam pelo Nordeste brasileiro. Homem gentil e romântico, era idolatrado pela população pobre e injustiçada, tornando-se o maior ícone do cangaço Potiguar.
Em 1871, envolvido em conflito familiar, entrou para o cangaço após matar Honorato Limão, tornando-se um defensor da honra.
Jesuíno era admirado e temido por suas habilidades com armas de fogo. Possuía uma pontaria imbatível, além de ser temido na luta homem a homem, bem como, dominava com maestria suas facas.
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No dia 30 de agosto de 1876 foi registrada uma de suas ações mais ousadas, quando Jesuíno Brilhante resistiu ao avanço dos policiais do Destacamento de Imperatriz (hoje Martins-RN). Após um embate com a polícia local, onde ocorreu uma intensa troca de tiros, Jesuíno, rompeu o cerco policial e conseguiu fugir.
Do combate entre polícia e cangaceiros (dez no total), restaram vários policiais feridos, como os soldados Manuel João de Oliveira, Joaquim Félix da Silva e José Nicácio da Silva. Também saíram feridos o 1º Suplente do Juiz Municipal, o Sr. Cosme Justiniano de Souza Lemos e ainda o Alferes Honorário do Exército, João Ferreira da Silva, que atuava na cidade como comandante e delegado de polícia.
Com informações dos livros: Cronologia da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, do Coronel PMRN Angelo Mário de Azevedo Dantas e Jesuíno Brilhante, o cangaceiro romântico, de Raimundo Nonato
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