Histórica foto tirada em Limoiro do Norte-CE, após o ataque a Mossoró. O Cangaceiro Mormaço aparece com a corneta muito provavelmente pertencente ao Corneteiro Sales da PMRN.A maioria dos norte-rio-grandenses conhece um pouco da passagem de Lampião e seus cangaceiros por Mossoró, contudo, poucas pessoas além dos historiadores sabem que antes mesmo de Mossoró, a polícia do RN enfrentou o bando, no episódio que ficou conhecido como “O Grande Fogo da Caiçara”.
Quando as autoridades policiais souberam que Lampião marchava com o objetivo de atacar Mossoró e que já se encontrava nas proximidades de onde hoje está localizada a cidade de Marcelino Vieira, enviaram uma fração da tropa da PMRN, composta por cerca de 15 homens, comandados pelo 2º tenente Napoleão de Carvalho Agra para interceptar e conter o bando que tinha mais de 50 integrantes. Os policiais se deslocaram em três veículos particulares que haviam sido requisitados.
O encontro da PMRN com o bando ocorreu por volta de quatro da tarde do dia 10 de junho de 1927, na localidade denominada Caiçara dos Tomáz, na então Vila Vitória, atual município de Marcelino Vieira, onde começou o FOGO (como chamavam o tiroteio, na época).
Após intenso fogo e com um efetivo reduzido e a munição escassa os policiais se viram obrigados a recuar, porém o jovem e bravo Soldado José Monteiro de Matos, que contava com pouco mais de 30 dias de serviço na PM, bravamente ofereceu resistência ao bando até esgotar o último cartucho do seu fuzil, tendo em seguida sido mortalmente atingido por um disparo efetuado pelos cangaceiros.
Da refrega também resultou na morte do cangaceiro Azulão, mas não se sabe ao certo quem foi o policial que o acertou.
Vitoriosos do embate, o bando de Lampião incendiou todos os carros deixados pela polícia. Em um dos veículos os cangaceiros encontraram uma corneta que era utilizada pelo Corneteiro SALES, da PM. Muito provavelmente, esse é a mesma corneta que aparece sendo empunhada pelo cangaceiro de apelido Mormaço, que aparece na histórica foto que o bando tirou em Limoeiro do Norte/CE, alguns dias depois de terem sido rechaçados de Mossoró.
FONTE: Informações prestadas pelo historiador da PMRN, Coronel Ângelo Mário de Azevedo Dantas.
DICA: Na próxima postagem da série, iremos retratar mais a fundo o ato de bravura do Soldado José Monteiro de Matos.
Quando as autoridades policiais souberam que Lampião marchava com o objetivo de atacar Mossoró e que já se encontrava nas proximidades de onde hoje está localizada a cidade de Marcelino Vieira, enviaram uma fração da tropa da PMRN, composta por cerca de 15 homens, comandados pelo 2º tenente Napoleão de Carvalho Agra para interceptar e conter o bando que tinha mais de 50 integrantes. Os policiais se deslocaram em três veículos particulares que haviam sido requisitados.
O encontro da PMRN com o bando ocorreu por volta de quatro da tarde do dia 10 de junho de 1927, na localidade denominada Caiçara dos Tomáz, na então Vila Vitória, atual município de Marcelino Vieira, onde começou o FOGO (como chamavam o tiroteio, na época).
Após intenso fogo e com um efetivo reduzido e a munição escassa os policiais se viram obrigados a recuar, porém o jovem e bravo Soldado José Monteiro de Matos, que contava com pouco mais de 30 dias de serviço na PM, bravamente ofereceu resistência ao bando até esgotar o último cartucho do seu fuzil, tendo em seguida sido mortalmente atingido por um disparo efetuado pelos cangaceiros.
Da refrega também resultou na morte do cangaceiro Azulão, mas não se sabe ao certo quem foi o policial que o acertou.
Vitoriosos do embate, o bando de Lampião incendiou todos os carros deixados pela polícia. Em um dos veículos os cangaceiros encontraram uma corneta que era utilizada pelo Corneteiro SALES, da PM. Muito provavelmente, esse é a mesma corneta que aparece sendo empunhada pelo cangaceiro de apelido Mormaço, que aparece na histórica foto que o bando tirou em Limoeiro do Norte/CE, alguns dias depois de terem sido rechaçados de Mossoró.
FONTE: Informações prestadas pelo historiador da PMRN, Coronel Ângelo Mário de Azevedo Dantas.
DICA: Na próxima postagem da série, iremos retratar mais a fundo o ato de bravura do Soldado José Monteiro de Matos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário